Profetizando às Nações

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Uma noite de louvor

domingo, 12 de julho de 2009

A redenção da nossa história

A REDENÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA - GÊNESIS 37: 23-28; 50:15-21
As experiências vividas em nossos lares exercem um ainfluência poderosa em nossa vida. A razão principal é que o mundo de uma criança é o seu lar. Todos nós guardamos impressões fortíssimas deste tempo.Isto deveria nos levar a olhar com mais misericórdia para nossa vida. Porém, jamais deveríamos ser escravos da nossa história.Todos nós estamos diante de dois caminhos: o primeiro, é o de nos tornarmos escravos da nossa história, o segundo, é redimirmos nossa história. Sua história pode ser redimida, ou reprocessada pela graça de Deus. A história de José vem em nosso socorro, pois sua vida é um exemplo notável de quem soube redimir seu passado familiar. O que é necessário para que saibamos redimir nossa história?
O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE SAIBAMOS REDIMIR NOSSA HISTÓRIA
1. PRECISAMOS SABER QUE A GRAÇA ELETIVA DE DEUS NÃO NOS IMPEDE DE PASSARMOS POR RELACIONAMENTOS FAMILIARES DIFÍCEIS.
Deus na sua soberania tem permitido que muitos dos seus amados sejam duramente provados dentro de seus próprios lares. Parece que em alguns casos Deus tem decidido forjar o caráter dos eus filhos à partir de experiências vividas entre os seus mais íntimos. E, realmente, a famíla que foi concebida por Deus para suprir nossa demanda relacional pode se transformar em fonte de grande dor. Primeiro, podemos ser privados do convívo com nossos progenitores (Gn 35:16-20). Segundo, por nossos familiares podemos ser despidos (37:23). Nossas fraquezas podem não ser tratadas com a devida discrição. Terceiro, é fato na vida de muitos que a experiência familiar representou para muitos dos mais estimados servos de Deus a entrada num poço bastante profundo (37:24). Este poço pode se chamar auto-estima baixa, depressão, medo, amargura etc. Quarto, muitos experimentaram a sensação da vida ter sido barateada (37:28). Formas de tratamento, ausência de afeto, abandono do lar são sinais para muitos que suas vidas não valem nada.
Quinto, outros tantos viveram a experiência de ser banido para uma terra distante (37:28). Experiências familiares ruins podem nos levar para verdadeiros exílios, onde ficamos longe de pessoas que nos são importantes, de lugares que amamos, aprender a falar uma língua que não conhecemos e assimilar costumes que não são nossos. As causas disto tudo são claras: ódio (v.4), falar sem amor (v.4), ciúme (v. 11), inveja (v. 4) e falta de sabedoria dos pais (v.4). José se viu diante de duas opções: morrer de ódio ou não desistir de viver para glória de Deus a fim de que os sonhos deste se cumprissem em sua vida. José fez a última opção.
2. PRECISAMOS NÃO PERMITIR QUE NOSSO DESTINO SEJA REFÉM DO NOSSO PASSADO.
Algo que se destaca na vida de José é a absoluta autonomia dele em face das experiências familiares amargas. Isto porque a palavra de Deus diz que José ao longo de todo a sua existência sempre soube dar sinais extraordinários de vida. Primeiro, José sempre trabalhou (39:3,22) Segundo, José não permitiu que o pecado entrasse em sua vida (Cap. 39).Terceiro, José em nenhum momento rompeu com Deus (39:9).Quarto, José não deixou de amar (40:7).Quinto, sempre manifestou um grande senso de oportunidade (41:14).Sexto, estabeleceu uma família (41:45, 51).Sétimo, jamais se julgou um amaldiçoado (41:51-52).
3. PRECISAMOS COM BASE NA FÉ NA SOBERANIA DE DEUS REDIMIR NOSSA HISTÓRIA.
Nós vimos que o texto bíblico termina de maneira belíssima, um José sem ressentimento, vitorioso e com a relação familiar restaurada. O que foi fundamental para que isto acontecesse?Primeiro, que José compreendesse que os que pecam contra nós são vítimas dos seus próprios pecados (42:21-24).Segundo, foi fundamental; que José identificasse uma plano eterno se cumprindo em toda a história de sua vida (45:5, 7, 8).Terceiro, foi fundamental que Jose’compreendesse que Deus é poderoso para reprocessar nosso passado (50:20).Quarto, foi fundamental que José buscasse reconciliação (45:14-15).Quinto, foi de fundamental importância que José vencesse o mal com o bem (50:17,21).
4. PRECISAMOS SABER QUE O QUE DEUS DECRETOU NA SUA SOBERANIA HAVERÁ DE REALIZAR PELA SUA PROVIDÊNCIA.
Três versículos são fundamentais para que compreendamos a história toda (39: 2, 21 e 23).Veja a leitura que o Novo Testamento faz da vida de José (At 7:9).
Este texto mostra que não precisamos ser deterministas quanto ao nosso passado. Através de uma mudança na nossa teologia podemos ser livres de tudo aquilo que nosso passado quis determinar para o nosso futuro.
Pastor Antonio Carlos Costa